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Djonga (Foto: Coniiin)
Reconhecido como um dos maiores nomes do hip hop nacional, Djonga desembarca em Fortaleza no dia 15 de agosto, sexta-feira, com a turnê do seu mais recente trabalho, “Quanto Mais Eu Como Mais Fome Eu Sinto”.
O show será realizado na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, agora com nova estrutura, proporcionando uma melhor experiência ao público. O evento terá aproximadamente seis horas de duração, incluindo atrações de abertura, DJs e participações especiais, numa celebração completa da cultura urbana.
Além de Djonga, o line-up conta com apresentações de Teffy, Doixton, Uhrei, Shark, Gutto, Real Zerd e Vittin, tornando a noite ainda mais potente e conectada à cena musical contemporânea.
A proposta do evento vai muito além de um simples show: trata-se de uma verdadeira imersão no universo de Djonga, no estilo dos grandes festivais urbanos. A experiência foi cuidadosamente pensada para amplificar a potência artística do rapper, proporcionando uma vivência intensa e plural — onde cada detalhe, desde as atrações convidadas até o ambiente, gira em torno da narrativa principal da noite.
No palco, Djonga se apresenta com uma banda completa, incluindo metais, beats de Coyote, baixo comandado por Rapaz do Dread e um coral que aprofunda ainda mais a experiência ao vivo. O repertório inclui sucessos como “Junho de 94”, além de faixas marcantes da sua carreira, permeadas por temas como o racismo, a desigualdade social e a força da sua lírica combativa.
Lançado em março deste ano, o álbum que dá nome à turnê já ultrapassou 25 milhões de streams e chegou a ser o sexto disco mais ouvido do mundo na semana de estreia. Com participações de nomes como Milton Nascimento, Samuel Rosa, Dora Morelenbaum, FBC e Sidoka, o disco já é considerado um dos maiores lançamentos do rap nacional em 2025.
Nascido em Belo Horizonte, Gustavo Pereira Marques, o Djonga, é rapper, escritor e compositor, seguido por milhões nas redes sociais e respeitado por sua autenticidade e postura combativa. Quanto Mais Eu Como Mais Fome Eu Sinto é um retrato visceral e provocativo dessa jornada artística e pessoal. “Lembro que quando comecei a fazer esse disco, queria fazer um paralelo sobre a fome literal mesmo, sabe? É um momento que qualquer pessoa que vem de uma realidade mais difícil acaba vivendo”, declarou o artista.